Amor sem fronteiras

Bem Aventurado Carlos, Imperador da Áustria, Rei da Hungria

“Bem aventurados os pobres de espírito porque deles é o Reino dos Céus”, assim inicia Jesus o seu célebre Sermão da Montanha (Mt 5).

Curiosamente algumas pessoas fixam-se apenas no termo secundário (pobres) e consideram menos o principal (de espírito).

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Rumo à maravilha

O tempo é algo irrecuperável: o minuto que passou jamais voltará! Tratemos de usá-lo da melhor maneira possível. Foi o que fizemos nestes recentes feriados escolares. Para aproveitá-lo bem fomos visitar uma das sete maravilhas do mundo: as Cataratas de Iguaçu!

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Deus, alegria infinita

— Você percebeu como todos estão alegres?

Claro que tinha percebido…

Essa foi a pergunta-comentário de uma jovem mãe que acompanhava seu filho nas atividades com os Arautos do Evangelho. Não era para menos: foi um dia distensivo, de alegria contagiante.

Mas, por que essa alegria?

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Levante a mão

Leopold Mozart com o filho Wolfgang e a filha Nanerl

Um amigo pouco conhecedor do perfil dos Arautos do Evangelho ficou bem impressionado com a disciplina que percebeu haver no nosso estilo de vida. Perguntava-se se essa disciplina era fruto de um amor pela causa abraçada ou se era “uma imposição” vinda “de cima”.

— Você conhece o Mons. João Clá? —perguntei-lhe.

— Muito pouco, e só por algumas coisas lidas. Vi um trecho de vídeo em que aparecia o Mons. João, mas foi só um pedacinho. E nesse trecho ele apenas regia um coral…

— Então vou contar-lhe uma.

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O azul da chama

Ouvi do Mons. João Clá uma reflexão interessante, cheia de lições para a vida:

O grande Salomão — “o mais sábio dos homens”, conforme as Escrituras — entrou em agonia. Prostrado no leito real, a vida terrena esvaia-se e despontava a eternidade: era a morte.

Desde tempos antigos era costume o moribundo ter na mão uma vela, uma chama, como sinal da fé em Deus. Mas na câmara real não havia uma vela sequer. Como seguir o costume?

O único fogo era o de um braseiro. Mas… pôr uma brasa na mão do rei?

Uma criança deu a solução.

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Harmonias

Seria possível compor uma música com uma nota só?

Na medida que se possa chamar de música o som de uma sirene ou de uma buzina, sim. Mas aí seria um único tom, seria mono tom, seria monótono: esse é o significado da palavra “monótono”. Um só (“mono”) som (tono).

É o mínimo que se poderia dizer de um único som: monótono.

Para haver beleza, a música deve ter uma variedade de sons. Só havendo variedade é possível harmonia.

Vejamos, então, uma música.

A Santa Igreja Católica é a grande sinfonia criada por Deus para os ouvidos da nossa alma. Sinfonia que reflete a variedade de atributos do Criador, suas infinitas perfeições.

No dia 6 de outubro a Igreja comemora uma das notas musicais inspiradas poe Ela: São Bruno, fundador da Cartuxa, uma das ordens religiosas mais ciosas da perfeição, a brilhar nos céus da Santa Igreja.

São Bruno viveu nos últimos anos do século XI. Inspirado por Deus, fundou o Ordem dos Cartuxos, que na solidão, no perpétuo silêncio e austera simplicidade busca a perfeição da vida contemplativa. A Ordem tem um lema: “Nunca reformada porque nunca deformada”, expressão de sua fidelidade ao carisma original do Fundador.

Para aquilatarmos a obra de São Bruno, vejamos como se passa a vida de algum de seus filhos espirituais. Para isso, penetremos na austera cela onde um cartuxo reza. À sua frente um crucifixo relembra a morte mais dolorosa que jamais houve. Revestido de um simples e pobre hábito, parece a personificação da gravidade, da resolução varonil de só viver para o que é verdadeiro, eterno, de nobre simplicidade e espírito de renúncia a tudo quanto é da terra. Pobreza material enfim, iluminada pelos reflexos sobrenaturais da mais alta riqueza espiritual. ⁽¹⁾

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Consideremos a outra ilustração: o Concílio reunido na Basílica de São Pedro. É uma feeria de cores, luzes e pompas numa cena histórica. Tudo se reveste de uma grandeza, que é o suprassumo do que a terra pode apresentar de mais belo.

O que em uma foto é gravidade recolhida, no outro é glória irradiante. O que em um é pobreza, no outro é fausto. O que em um é simplicidade, no outro é requinte. O que em um é renúncia às criaturas, no outro é a superabundância das mais esplêndidas dentre elas.

Pode-se, então, ao mesmo tempo amar a riqueza e a pobreza, a simplicidade e a pompa, a ostentação e o recolhimento? Pode-se a um tempo louvar o abandono de todas as coisas da terra, e a reunião de todas elas para a constituição de um quadro em que reluzem os mais altos valores terrenos, reflexos da Beleza infinita de Deus?

Existe uma contradição?

Não, pelo contrário, a Igreja Se mostra santa, e sabe estimular a prática das virtudes presentes na vida obscura do Monge, e no esplendor de São Padro. Uma coisa se equilibra com a outra, um extremo (no sentido bom da palavra) compensa a outro e com ele se harmoniza.

Na austeridade do Monge, se vai até Deus considerando o que as coisas não são. No esplendor da Liturgia se sobe até Ele.

A Santa Igreja convida os seus filhos a irem por uma e outra via simultaneamente. Pelo espetáculo sublime de suas pompas, e pela consideração das admiráveis renúncias que só Ela sabe inspirar e fazer realizar.

Como numa música bem composta, as diversidades combinadas harmoniosamente são o fator de beleza.

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⁽¹⁾ Adaptação de trechos do artigo “Pobreza e fausto: extremos harmônicos no firmamento da Igreja”, Plinio Corrêa de Oliveira, jornal Catolicismo, nº 96.

Treino de sobrevivência

Agrotóxico, produto congelado, “Cuidado: produto transgênico”, conservantes x, y, z, w; “advertência: esse produto contém nonono”; “após aberto consuma imediatamente”…

Esses outros avisos se encontram nos produtos “naturais”, ou melhor, que até pouco tempo eram naturais.

Como levar uma vida saudável com tantos alarmes (e outros que não constam nas embalagens)?

Visando educar seus alunos em meio a esse “cipoal” em “terra movediça”, foi desenvolvido no Colégio Arautos do Evangelho uma aprendizagem curricular e extracurricular chamada por alguns dos jovens “Regras de sobrevivência”.

Para testar o aproveitamento foi promovido uma “Mostra de conhecimento” sobre produtos hortifrutigranjeiro e sua influência na vida saudável.

Diante de uma plateia composta principalmente dos pais e irmãos, cada aluno devia expor um assunto sobre o qual pesquisara nos últimos meses.

Nada de teoria! Eram observações para a vida de todos os dias.

Por exemplo: o que a cor de cada hortaliça sinaliza sobre o seu conteúdo; que bem cada um deles faz ao seu organismo. O mel e seus congêneres (própolis, geleia real); prato com comidas coloridas são um bom sinal. Os chás de ervas que você pode plantar no jardim ou num canteiro refrescam e combatem o estresse.

No final os presentes puderam apreciar vária guloseimas relacionadas com os temas tratados. Bem entendido, não continham agrotóxicos, nem conservantes, nem toda a lista alarmante de “aditivos” em voga.

Anjo ou Padre?

O “Anjo”: Pe. Patrick Dowling

“A história que fascinou o país por vários dias” assim se referiram os jornais americanos — e do exterior — a um acidente automobilístico ocorrido no domingo, 4 de agosto, numa rodovia do estado de Missouri, nos Estados Unidos.

Hoje, dia dos Santos Anjos da Guarda, temos a alegria de transmitir os fatos então ocorridos: um fenômeno muito curioso que atraiu a atenção dos que o assistiram, tendo ampla repercussão na mídia.

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