O MAIOR ERRO JUDICIÁRIO DA HISTÓRIA

De um jovem Magistrado, frequentador habitual deste blog, recebemos uma análise estritamente jurídica do julgamento de Nosso Senhor Jesus Cristo. É uma análise serena, própria a ajudar avaliarmos a enormidade do crime monstruoso constituído pela Paixão e Morte de nosso Divino Redentor.

Transcrevemos a seguir:

O MAIOR ERRO JUDICIÁRIO DA HISTÓRIA

“A condenação de Nosso Senhor Jesus Cristo representa um tema inesgotável pela sua riqueza religiosa. Contudo, a Paixão de Jesus também merece ser refletida sob o seu aspecto jurídico, pois sua morte representa o maior erro judiciário da História.

O beijo de Judas – Giotto

A prisão, condenação e crucifixão de Nosso Senhor violaram as leis vigentes à época. O seu julgamento não encontra qualquer amparo jurídico a servir de fundamento para tamanha atrocidade, pois, em verdade, Jesus não foi submetido a um processo de condenação, mas sim à execução de uma vingança.

A prisão de Nosso Senhor é maculada por graves ilegalidades. A captura de Jesus foi realizada sem qualquer mandado judicial ou ordem formal, além de ter sido comprada por trinta moedas de prata, dadas a Judas como pagamento pela tarefa de conduzir os soldados até o Messias.

Prisão de Jesus
“Deixai ir a estes”

Não bastasse tamanha irregularidade, os soldados prenderam Jesus utilizando-se de espadas e varapaus e empregando contra Ele tratamento degradante, à época aplicado somente aos ladrões e assassinos. O princípio jurídico, válido em todos os tempos, de que o réu é inocente até prova em contrário, foi violado já na prisão.

O uso da força ou violência só se justificaria se Ele oferecesse resistência. Pelo contrário, Jesus não ofereceu qualquer resistência e caminhou em direção aos seus captores, com a serenidade e confiança próprias à sua divindade.

Deu ainda exemplo de lealdade para com seus Apóstolos, isentando-os, quando disse: “Se é a Mim que procurais, deixai ir a estes”.

Julgamento à noite

As ilegalidades, contudo, não cessaram aí. Pelo contrário, apenas começavam. Após ser preso, Jesus foi conduzido para o interrogatório. A audiência foi realizada à noite, sem qualquer publicidade, em flagrante violação à lei da época que proibia qualquer julgamento antes do nascer do sol. Para mascarar essa ilegalidade, a sentença só foi ditada no início da manhã seguinte, diante do Sinédrio — convocado às pressas —, criando um falso ambiente de solenidade.

Jesus ante Pilatos

A execução da sentença foi ato contínuo à condenação, quando a lei da época exigia o prazo mínimo de dez dias entre a sentença e a aplicação da pena. Este prazo era dado para eventual recurso em favor do condenado, ou a apresentação de fatos comprobatórios de erro na sentença.

Jesus foi executado na sexta-feira, o que era proibido pelas leis judaicas, pois a morte e posteriores providências violariam o sábado, dia santo para os judeus. Como é sabido, o sábado judaico começa ao por do sol da sexta-feira. É essa a razão pela qual mandaram quebrar as pernas aos supliciados, não quebrando as de Jesus por já estar morto.

É também a razão da pressa em sepultá-lO “antes do por do sol”.

Pilatos reconhece a inocência… e manda flagelá-lO
Pilatos lava as mãos

Anteriormente à sua saída para o Calvário, Jesus foi chicoteado por ordem de Pilatos. Atitude inteiramente contraditória, pois seguia-se às palavras de Pilatos: “Não encontro crime nenhum neste homem; vou mandar chicoteá-lo e soltar”. Absurdo para um juiz: reconhece a inocência, mas manda castigá-lO.

Embora a lei judaica só permitisse no máximo quarenta e nove chicotadas, Nosso Senhor suportou mais de duas mil, segundo abalizados estudos realizados no Santo Sudário de Turim.

Torturas físicas e morais
Jesus flagelado e coroado de espinhos

Seguiu-se outro tormento, este não ordenado por Pilatos: Vestiram Jesus com o manto que usavam os loucos, coroaram-nO com um capacete de espinhos, puseram-Lhe nas mãos uma cana, à guisa de cetro, vendaram-Lhe os olhos e o esbofeteavam, interpelando-O para que adivinhasse quem lhe batera. Às bofetadas, acrescentaram os escarros em seu rosto e pancadas com a cana sobre a coroa de espinhos.

Ou seja, um misto de tortura física e moral… feita a quem pouco antes Pilatos dissera “não ver crime neste homem”. E, injustiça sobre outra: os executores dessas torturas não tinham nenhuma ordem judicial de assim procederem.

Duplicidade de acusação

Nosso Senhor foi alvo de muitas acusações, todas elas não provadas.

Por se apresentar como Filho de Deus, Jesus foi acusado de blasfêmia, e usurpador dos títulos divinos, por ser chamado de Messias. Mas, para tentar convencer Pilatos, governador romano, pagão e cético, o Supremo Conselho, afrontando mais uma vez as leis da época, mudou a acusação que pesava contra Jesus, passando a apontá-Lo como agitador político, acusando-O de incitar ao descumprimento das leis de César.

Testemunhas foram preparadas para depor contra Jesus. Mas, mesmo pagas, as testemunhas falsas se contradisseram, não conseguindo disfarçar todo aquele teatro arquitetado contra Nosso Senhor.

Conjurado a autoincriminar-se
“Eu te conjuro…”

Ao inquirir Jesus, Caifás usou de um expediente duplamente ilegal, pois o queria obrigar sob juramento: “Em nome do Deus vivo eu te conjuro…” e assim se autoincriminar, o que é totalmente vedado em qualquer julgamento sério. Pretendia o sumo sacerdote ver Jesus se declarar publicamente como o Filho de Deus, o que, para os judeus, caracterizava o crime de blasfêmia.

Todavia, Jesus se mantinha sereno, pois nada do que dissesse mudaria a decisão previamente tomada pelo Sinédrio: afinal já estava condenado mesmo antes de ser preso. Esse arremedo de julgamento foi feito apenas para dar ares de legalidade a um crime. E que crime: o deicídio!

“Es então Filho de Deus?”

Cegos pela vingança, os judeus ignoravam todos os testemunhos dados por Jesus, seus milagres e grandes feitos. Fatos estes de conhecimento do geral do povo. Não teria Jesus dado prova bastante de que se tratava do Filho de Deus?

Pilatos declara-se incompetente para julgar… e entrega Jesus à morte

Depois de interrogado e condenado, Jesus foi levado até Pilatos, a quem cabia impor-Lhe a pena de morte. Vendo que em Jesus não existia culpa alguma, Pilatos reinquiriu o condenado, não se limitando a ratificar a sentença proferida por Caifás.

Sentindo o peso de condenar um justo, Pilatos declarou-se incompetente para julgar Nosso Senhor, transferindo para Herodes a responsabilidade, sob o argumento de ser Jesus galileu.

Mas Herodes, já manchado com o sangue de João Batista, não quis ser autor de um novo assassinato, e por isso devolveu o julgamento de Jesus à responsabilidade de Pilatos.

O que levou Pilatos a condenar

Receoso de parecer pouco zeloso dos direitos do Imperador, Pilatos rendeu-se aos clamores do populacho, e em um gesto de covardia condenou Nosso Senhor à crucifixão. Apesar de continuar a “não ver nele nenhum crime”!

Contraditoriamente, lavou as mãos, em sinal de protesto contra a sentença que lhe extorquiram. Preferiu garantir-se o posto, a cumprir seu dever de imparcialidade, manchando-se desse modo com o sangue do Justo. Desse modo tornou-se o juiz mais injusto em toda a história da humanidade”.

A Santa feia

Normalmente somos levados a julgar muitas coisas pela sua simples aparência física. Temos certa razão, mas não se pode tomar algo meramente natural como critério de bondade, sobretudo de bondade sobrenatural, ou seja, de virtude ou santidade. Quantas vezes uma fisionomia agradável, simpática mesmo — ao menos à primeira vista — esconde um mau caráter, um mau gênio.

O contrário também é verdadeiro: uma fisionomia feia pode ser de uma bela e virtuosa alma.

Um exemplo real nos ajudará a ver bem esse problema.

É bem verdade que uma alma virtuosa tende a conformar o corpo, especialmente a fisionomia. Mas Deus pode por exceções a essa regra, no intuito de vermos a superioridade do espírito sobre a matéria, da graça sobre a natureza.

É o caso de Santa Joana de Valois, princesa, filha, irmã e esposa de reis.

Joana, segunda filha do rei Luís XI, veio ao mundo com feiura de rosto, sardenta e deformada de corpo. A tal ponto que o rei, seu pai mandou-a, ainda recém-nascida, morar bem longe da corte, sob os cuidados de monjas.

Joana, entretanto, foi ali educada num ambiente de serenidade e benquerença. As monjas viam nela, com em todos nós, uma alma remida pelo Sangue infinitamente precioso de Nosso Senhor Jesus Cristo e, por esta razão, dispensavam-lhe todo afeto e desvelo; mais ainda: davam-lhe uma esmerada formação, tanto humana como religiosa. Educada assim, as virtudes desabrocharam precocemente em sua alma.

Joana, bem educada e instruída na religião, logo ao despertar da razão consagrou-se a Deus e a Nossa Senhora. A par de sua instrução e progresso na virtude, foi educada como aquilo que era: uma princesa real. A Providência divina incentivava assim, ao lado da santidade uma verdadeira princesa, que veio a ser… Rainha.

Luís XII – esposo de Santa Joana

Aos 12 anos — as coisas eram precoces naquela época — o pai a fez contrair matrimônio com um contra-parente, futuro herdeiro do trono e que veio a ser, de fato, Rei da França.

No período anterior à sua ascensão ao trono, o esposo a humilhava frequentemente em público e dizia para quem quisesse ouvir, que a odiava. Apesar disso, pelo fato do esposo ter sido preso e condenado à morte por promover uma revolta contra o Rei, Joana defendeu-o valorosamente no julgamento.

Enquanto aguardava a execução, o Rei morreu e o esposo passou a ser o novo Rei. Consequentemente, Joana passou a ser a Rainha.

Como “agradecimento” pelo devotamento de Joana como esposa, com quem nunca conviveu (só estiveram juntos na cerimônia de casamento), obteve a declaração de nulidade do matrimônio e, jeitosamente, exilou-a, dando-lhe o Ducado de Berry.

Joana, agora Duquesa de Berry, foi exímia no governo e promoção do bem estar dos súditos, e amparo dos pobres. O ducado de Berry era soberano, tendo ela dito: “a Providência assim o permitiu, para que eu fizesse algum bem às almas. E agora, sem estar sujeita a homem nenhum, posso fazer o bem plenamente”.

Um dos bens que Joana fez à França e à Igreja foi fundar uma ordem religiosa, a Ordem da Anunciação, na qual, logo que deixou bem encaminhado os negócios do ducado, fez-se admitir, trocando as vestes de duquesa pelo simples hábito religioso, pois tornara-se esposa de Cristo, Rei dos Reis.

Catedral de Bourges, no Ducado de Berry – Santa Joana rezava aí com frequancia

Depois de curto noviciado, pronunciou os votos perpétuos e passou a levar uma vida de oração, e caridade. Muitos de seus contemporâneos a tinham como santa já em vida.

Uma das principais intenções de suas orações e penitências era pelo seu pai, seu irmão e seu esposo.

Faleceu aos 40 anos, foi beatificada em 1742 e canonizada pelo Papa Pio XII, em 1950.

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Como diz bem um escritor (*) “é preciso dar graças a Deus de que, pelo menos no campo da santidade, não se cometa a injustiça da supervalorização da beleza física; e de que ao menos Ele, não liga para corpos desajeitados, mas sim para almas luminosas”.

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(*) José M. Descalzo em sua obra “Razões de viver”.

MÚSICA, JOGOS E CORTAR O BOLO

Das múltiplas atividades recentes dos Arautos do Evangelho escolhemos três, um pouco ao acaso, para ilustrar este post. Como se pode ver por este e por anteriores posts, a gama de atuação dos Arautos do Evangelho é, graças a Deus, muito diversificada e ampla. Essa gama não se restringe ao conjunto dos posts já publicados, mesmo somados a este. Para o internauta ter uma ideia mais completa acesse o ícone na página inicial, à direita, no alto: “O mundo dos Arautos”.

Projeto Futuro e Vida – Objetivo

Com muita assiduidade, os Arautos promovem nos colégios de várias cidades do Brasil este projeto. Desta vez, em Curitiba, foi a vez da Escola Estadual Polivalente.

O objetivo do Projeto Futuro e Vida é motivar o jovem a desenvolver a sua cultura e o gosto pelas artes cênicas e musicais, através de um ensino vivo e rico em ética, história e cidadania; oferecer o esporte como meio de lazer, ajudando na formação de uma mente sã num corpo sadio.

É uma proposta cultural: proporcionar às novas gerações a alegria do bom comportamento e da retidão, oferecendo, por meio da música , do teatro e do esporte, uma nova opção aos jovens, a fim de formar um mundo melhor.

Visa incutir no coração de cada jovem ou adolescente um sadio ideal, para que ele se torne um difusor desses valores para a sociedade. É, ao mesmo tempo, uma oportunidade para melhorar o rendimento escolar, a qualidade de vida e a inclusão social.

A apresentação na Escola Estadual Polivalente foi coordenada pelo Pe. Ryan Murphy, EP, assistente espiritual dos Arautos em Curitiba. Com sua vivacidade habitual, o Pe. Ryan deu uma ênfase especial à participação ativa dos alunos na apresentação de modo a se sentirem não meros assistentes, mas integrantes da apresentação. Por exemplo, os instrumentos de percussão foram tocados pelos próprios alunos na execução da pitoresca música “O trenó”, de autoria de Leopold Mozart, pai do famoso Mozart.

Outros modos de participação também foram realizados, bem como os alunos prestarem suas opiniões, sugestões, etc. Houve um número, entretanto, que os alunos participaram pelo chamativo com que é executado: percussão sincronizada, durante o qual cada participante joga uma das baquetas para outro, “lutam” com as mesmas como se fossem espadas; isso tudo sem perder o andamento da execução.

Fim de semana movimentado

Os alunos sorteados — boa parte deles acompanhados pelos pais — participam de atividades recreativas e culturais na casa dos Arautos: treino de defesa pessoal, exercícios de vivacidade, jogos, etc. Após um suculento lanche — para feitio do qual, várias mães ajudaram — houve uma palestra de formação constando da análise de diferentes ambientes e situações e os ensinamentos que trazem à vida.

Participaram destas atividades cerca de 100 jovens e familiares.

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Três aniversariantes

Pai e filho aniversariando no mesmo dia: deve ter sido um belo presente para o pai, ver o filho nascer no seu aniversário. O terceiro, acompanhado dos pais, não cabia em si de alegria.

Foi pitoresco ver pai e filho segurarem a mesma faca para cortar o bolo de aniversário. E houve até discurso dos aniversariantes.

CONSAGRAÇÃO E PASSEIO

Os aspirantes dos Arautos do Evangelho em Curitiba fizeram nestes últimos dias duas coisas aparentemente opostas, mas que levam ao mesmo objetivo: escolheram um caminho fácil para conseguir algo de imenso valor e um caminho difícil para exercitar o próprio arrojo juvenil. Acompanhemo-los em ambos.

O caminho fácil

O caminho fácil nos é ensinado por um Santo, São Luís Grignion de Montfort. Eis algumas de suas palavras:

Mãe abraça o filho após a consagração

“Maria é o meio mais seguro, mais fácil, mais rápido e mais perfeito de chegar a Jesus Cristo, e [por isso] se lhe entregarão de corpo e alma, sem restrições, para assim também pertencerem a Jesus Cristo” (1). “A devoção [a Nossa Senhora é] um meio seguro e sem ilusão, curto e sem perigo, imaculado e sem imperfeição, um segredo maravilhoso para chegar a Jesus e amá-lo perfeitamente” (2).

Por isso, e em conformidade com o carisma dos Arautos do Evangelho, cinco alunos do nosso Colégio consagraram-se a Nossa Senhora conforme o método de São Luís Grignion: entrega a Jesus pelas mãos de Maria.

Passam os novos consagrados a pertencerem a Nossa Senhora, mas em contrapartida Ela passa a amá-los mais especialmente. Diz São Luís Grignion: “Ela os ama ternamente, e com mais ternura que todas as mães juntas. Acumulai, se puderdes, num só coração materno e por um filho único, todo o amor natural que todas as mães deste mundo tem por seus filhos: sem dúvida essa mãe amaria muito esse filho. É verdade, entretanto, que Maria ama ainda mais ternamente seus filhos do que aquela mãe amaria o seu (3).

O caminho difícil

Junto à cascata na serra de Corupá

Este foi de uma natureza inteiramente diferente: os aspirantes, sob a orientação dos monitores Arautos e de alguns pais, foram a Corupá e lá escalaram a montanha, passaram pelos “precipícios” — sobre as pontes, é claro! — e refrescaram-se nas cascatas.

Foi uma alegre excursão, aliás, muito formativa: aprenderam a ter prudência, a evitar os perigos, e esforçar-se para atingir o objetivo. Atingido este, era notória sua alegria por ter conseguido vencer os obstáculos e , para alguns, como que realizado um sonho.

Na volta, aguardava-os uma suculenta refeição preparada por um grupo de mães contendo um tempero que só elas sabem por: carinho.

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FUTURO E VIDA

O Arautos do Evangelho de Curitiba tiveram a alegria de apresentar o Projeto Futuro e Vida no Colégio Estadual Emílio de Menezes. A alegria não foi só nossa: podia-se vê-la estampada na face dos alunos que dele participaram.

O Projeto Futuro e Vida realizado em diversas cidades foi sugerido pelo fundador e Superior dos Arautos do Evangelho, Mons. João Clá Dias, EP. São dele as seguintes palavras de orientação:

“Nosso objetivo é dar aos alunos uma ocupação, pois onde há desocupação, aí está o perigo. É preciso ocupar o jovem, mas ocupá-lo com atividades elevadas da arte e da cultura, do pensamento e das ideias sadias. Queremos a salvação da juventude!”

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O jovem é o futuro de uma nação. Investir na formação cultural e religiosa das novas gerações é garantia de um porvir gloriosos para o país.

Conscientes dessa verdade os Arautos do Evangelho desenvolvem em colégios de várias cidades do Brasil o Projeto Futuro e Vida. Nessas ocasiões são dadas aulas de catecismo, música, teatro e educação física. É apresentado assim aos jovens um novo modo de ser cristão.

Os que se interessam, começam a frequentar os cursos de preparação da Primeira Comunhão e Crisma. Estes cursos são completados com aulas de história e religião, levando o adolescente a refletir na sua existência e no seu papel social.

O Jovem terá, dessa forma, todas as condições de ser um elemento ativo para a mudança da sociedade, ao longo de toda sua vida. Planta-se uma semente nos corações deles, que irá desabrochar quando forem adultos.

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No Colégio Emílio Menezes os alunos demostraram uma grande participação e interação no evento. A música sendo uma “linguagem universal”, é também um recurso que abarca todas as idades. Isso explica agrande participação, o desejo de externar seus sentimentos e até dar sugestões.

Abaixo colocamos uma galeria das fotos. Clicando sobre elas, aparecem em tamanho grande.

QUE DESCOBERTA!

Um amigo, recém chegado de viagem de trabalho à Europa, contou-me algo curioso ocorrido durante o voo. Era uma vigem de quase dez horas, dessas viagens — mesmo de avião — que parecem não terminar mais. As conversas há muito tinham cessado: não havia mais assuntos. Uns dormitavam, outros deixavam o pensamento divagar. São desses poucos momentos permitidos pelo corre-corre moderno para quem queira tirar bom proveito. Foi o que fez meu amigo.

Enquanto punha em ordem as impressões e planos, sua atenção foi despertada pelo titulo do artigo na revista da poltrona vazia ao lado.

Continue lendo QUE DESCOBERTA!

Alegria no Colégio

Os alunos do Colégio Estadual La Salle tiveram uma “surpresa extra-curricular”: o conjunto musical dos Arautos do Evangelho fez para eles a apresentação de músicas pitorescas como costuma ser no Projeto Futuro e Vida.

As atuações do Projeto visam motivar o jovem a desenvolver sua cultura e o gosto pelas artes cênicas e musicais, através de um ensino vivo e rico em ética, história e cidadania; oferecer o esporte como meio de lazer, ajudando na formação de uma mente sã num corpo sadio.

Tratando-se de uma proposta cultural, o Projeto Futuro e Vida quer proporcionar às novas gerações a alegria do bom comportamento e da retidão, oferecendo por meio da música, do teatro e do esporte, uma nova opção para a juventude, a fim de formar um mundo melhor.

Padre Ryan Murphy recolhe impressões dos alunos

Esta atividade cultural-humanitária visa incutir no coração de cada aluno um sadio ideal, para que ele se torne um difusor desses valores na sociedade. Damos com isso uma oportunidade para melhorar o rendimento escolar, a qualidade de vida e a inclusão social.

O Padre Ryan Murphy, EP, assistente espiritual dos Arautos em Curitiba, fez uma pequena introdução explicando quem somos e no que consiste o Projeto: música, teatro e defesa pessoal.

A apresentação musical é muito participativa: ora os alunos devem identificar de que país é uma música, ora darem sua opinião sobre algum trecho ou instrumento tocado.

A seguir é apresentado individualmente cada instrumento: A percussão com um toque próprio, a tuba como o mais grave em matéria de som, o trombone cuja peculiaridade é a vara, a trompa o instrumento mais cumprido em extensão se for desenrolado, e por último os trompetes, que fazem melodia principal da música.

Termina-se a apresentação somente com os instrumentos de percussão, chamado com um toque “Desafio”, pois eles vão tentar fazer os três elementos da música através do som de cada um com seus matizes e dos movimentos de baqueta no ar, fazendo assim a harmonia.

Nos vários momentos em que os alunos acertam responder questões levantadas, ganham uma flauta. E em geral já saem tocando-a…

Foram muito gratificantes os agradecimentos e incentivos da Direção e professores no final da apresentação.

Simpósio para Cooperadores

Os Cooperadores dos Arautos do Evangelho são pessoas ou famílias que, além de suas obrigações sociais ou de trabalho, dedicam parte de seu tempo em colaborar com os Arautos nas tarefas de evangelização, especialmente nos ambientes em que vivem ou trabalham. Nos recentes feriados tiveram oportunidade de participar de um Simpósio sobre a Santa Missa.

Como vários testemunharam, foi-lhes de grande proveito, pois muito do exposto lhes era desconhecido ou pouco conhecido. Puderam assim compreender melhor o valor e significado de cada parte da Missa, de cada cerimônia, gestos e palavras que compõem esta bela liturgia.

Encerrando o simpósio, ao assistirem a Missa, celebrada pelo Pe. Ryan Murphy, EP, puderam tirar melhor proveito espiritual, pois, como viram nas palestras, a Missa é muito densa de significados por constituir a cerimonia central da Liturgia católica: é a celebração da Eucaristia. Nela Jesus se faz realmente presente sob as espécies de pão e vinho e podemos ter a honra imerecida de recebê-Lo sacramentalmente.

Nessa Missa houve a recepção das Cinzas que marcam o início da quaresma, a preparação para celebrar a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus na Semana Santa.

Seguiu-se uma confraternização, com o chamado “almoço quaresmal”, por ser dia de jejum e abstinência.

Tu ao menos…

É uma característica do bom filho atender aos pedidos maternos. Há, entretanto, um pedido materno que não é atendido por muita gente. Inclusive por alguns que se acham bons filhos. Qual é esse pedido?

Vejamos antes quem é a mãe: é nada mais nada menos Maria Santíssima, a Mãe tão excelsa, escolhida por Deus para ser sua própria Mãe. Mas, por outro lado, Ela é também nossa mãe. Sim, nossa Mãe. Do alto da Cruz, pouco antes de morrer, numa de suas últimas palavras, Jesus nos deu Maria por Mãe na pessoa de São João Evangelista: “Filho, eis aí tua Mãe”. E, querendo que isso ficasse bem claro disse à Mãe: “Mãe, eis aí o teu filho” (Jo 19,26).

E qual é o pedido? É o pedido feito por Nossa Senhora em Fátima à Irmã Lúcia, uma das três crianças que A viram. No dia 10 de dezembro de 1925, quando a Irmã Lúcia já estava no Convento das Dorotéias, em Pontevedra, na Espanha, Nossa Senhora lhe apareceu de novo. A seu lado via-se o Menino Jesus, em cima de uma nuvem luminosa. Disse-lhe a Virgem Maria:

“Olha, minha filha, o meu Coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos Me cravam com blasfêmias e ingratidões. Tu, ao menos, vê de Me consolar, e dize que todos aqueles que durante cinco meses, no primeiro sábado:

se confessarem,

receberem a Sagrada Comunhão,

rezarem um terço,

e Me fizerem quinze minutos de companhia meditando nos mistérios do Rosário com o fim de me desagravar, Eu prometo assisti-los na hora da morte com todas as graças necessárias para a salvação dessas almas”.

Primeiro Sábado na Catedral Metropolitana de Curitiba

A Confissão

Em 15 de fevereiro de 1926, o Menino Jesus apareceu novamente à Irmã Lúcia. Perguntou-lhe se já tinha espalhado a devoção pedida por sua Santíssima Mãe. Lúcia respondeu que algumas pessoas tinham dificuldade de se confessar no sábado, e pediu para ser válida a confissão de oito dias. O Menino Jesus disse:

“Sim, pode ser de mais ainda, contanto, quando Me receberem, estejam em graça, e que tenham a intenção de desagravar o Imaculado Coração de Maria”. (*)

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Primeiro Sábado na Catedral Metropolitana de Curitiba

Atendendo a este pedido de Nossa Senhora, os Arautos do Evangelho promovem esta devoção em inúmeras cidades do Brasil e de outros países. Em Curitiba, este recente primeiro sábado, foi realizado na Catedral Metropolitana. Após o cortejo de entrada, a Imagem do Imaculado Coração foi coroada solenemente, seguiu-se o terço e a meditação.

A Missa foi celebrada pelo Pe. Paulo Sérgio Martins, EP, sendo a parte musical a cargo dos Arautos do Evangelho.

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(*) Cf. “Memórias e Cartas da Irmã Lúcia, Porto, 1973.

Feriados bem aproveitados

Feriados, por vezes, costumam ser apenas um descanso para o corpo — e muitas vezes também para a alma — “moídos” pelas absorventes (e fatigantes) ocupações do dia a dia. Não foi o que aconteceu no ambiente dos Arautos do Evangelho nestes recentes feriados.

Os participantes das atividades — jovens aspirantes ou participantes do Projeto “Futuro e Vida” — pareciam ter passado por um local que conhecemos, onde havia um letreiro: “Se você não tem o que fazer, não o faça aqui”. Em todo caso tiveram muito em que se ocupar para aproveitar os feriados em coisas úteis, elevadas e ao mesmo tempo distensivas e entretidas.

Realizaram uma série de jogos na área que dispõem os Arautos em pleno campo próximo a Piraquara. Destes jogos tiveram grande participação os alunos dos colégios João Loyola, Pedro Macedo e Bambinatta inscritos no Projeto Futuro e Vida.

As atividades na casa em Curitiba foram mais direcionadas aos aspirantes com palestras ilustradas sobre a Santa Missa: o valor infinito da renovação do Sacrifício do Calvário, o significado de cada parte de sua liturgia, dos símbolos, gestos, orações e leituras, repostas, etc. O Pe. Ryan Murphy ministrou as palestras, despertando vivo interesse dos jovens assistentes, muitos dos quais desconheciam vários desses aspectos. Chamou a atenção a avidez com que os aspirantes acompanhavam as várias explicações, fazendo frequentes perguntas.

A Missa celebrada a seguir foi, assim, acompanhada com maior proveito, pois agora entendiam o sentido profundo das várias partes. Em vários momentos desses dias houve exposição e Adoração do Santíssimo Sacramento, nas quais a nota dominante no ambiente era o recolhimento e o fervor diante do diante de Jesus Eucarístico exposto solenemente. Durante algumas dessas ocasiões, Arautos e aspirantes rezaram a Liturgia das Horas, também conhecida como Ofício Divino.

Missa na casa dos Arautos do Evangelho

Houve ainda treino de músicas, especialmente das orações cantadas antes e depois das refeições, como é costume nas casas de vida comum dos Arautos do Evangelho.

Tivemos ainda a alegria de ver constituído um novo grupo de aspirantes — grupo São Pedro — e a entrega de lembranças no final das atividades.

Foram feriados bem aproveitados.