Levante a mão

Leopold Mozart com o filho Wolfgang e a filha Nanerl

Um amigo pouco conhecedor do perfil dos Arautos do Evangelho ficou bem impressionado com a disciplina que percebeu haver no nosso estilo de vida. Perguntava-se se essa disciplina era fruto de um amor pela causa abraçada ou se era “uma imposição” vinda “de cima”.

— Você conhece o Mons. João Clá? —perguntei-lhe.

— Muito pouco, e só por algumas coisas lidas. Vi um trecho de vídeo em que aparecia o Mons. João, mas foi só um pedacinho. E nesse trecho ele apenas regia um coral…

— Então vou contar-lhe uma.

Continue lendo Levante a mão

Treino de sobrevivência

Agrotóxico, produto congelado, “Cuidado: produto transgênico”, conservantes x, y, z, w; “advertência: esse produto contém nonono”; “após aberto consuma imediatamente”…

Esses outros avisos se encontram nos produtos “naturais”, ou melhor, que até pouco tempo eram naturais.

Como levar uma vida saudável com tantos alarmes (e outros que não constam nas embalagens)?

Visando educar seus alunos em meio a esse “cipoal” em “terra movediça”, foi desenvolvido no Colégio Arautos do Evangelho uma aprendizagem curricular e extracurricular chamada por alguns dos jovens “Regras de sobrevivência”.

Para testar o aproveitamento foi promovido uma “Mostra de conhecimento” sobre produtos hortifrutigranjeiro e sua influência na vida saudável.

Diante de uma plateia composta principalmente dos pais e irmãos, cada aluno devia expor um assunto sobre o qual pesquisara nos últimos meses.

Nada de teoria! Eram observações para a vida de todos os dias.

Por exemplo: o que a cor de cada hortaliça sinaliza sobre o seu conteúdo; que bem cada um deles faz ao seu organismo. O mel e seus congêneres (própolis, geleia real); prato com comidas coloridas são um bom sinal. Os chás de ervas que você pode plantar no jardim ou num canteiro refrescam e combatem o estresse.

No final os presentes puderam apreciar vária guloseimas relacionadas com os temas tratados. Bem entendido, não continham agrotóxicos, nem conservantes, nem toda a lista alarmante de “aditivos” em voga.

A Luz dos Pinhais

Dom Moacyr Vitti, Arcebispo Metropolitano de Curitiba dirige-se aos fiés

Mata Atlântica cerrada, encostas escarpadas, pinheirais — ou na linguagem local- pinhais a perder de vista. Ali entretanto, destemidos colonos plantaram, não outra árvore, mas um novo povoado, logo chamado pelos índios de Corityba hoje atualizado para Curitiba.

Em paragens tão desconhecidas era necessário escolher uma padroeira a iluminar-lhes os passos a serem dados.

Iluminar? Nada melhor que Nossa Senhora da Luz. E para bem caracterizá-la seria Nossa Senhora da Luz dos Pinhais.

Público na Solenidade em honra da Padroeira

Quanto ao dia para comemorar tão excelsa padroeira nada melhor do que o dia que Ela veio à luz: a Natividade de Nossa Senhora, 8 de setembro.

Neste último dia 8 de setembro, Curitiba homenageou sua celeste Padroeira com um solene Missa na Catedral. Presidiu a solenidade Dom Moacyr Vitti, Arcebispo Metropolitano e concelebraram os Bispos Auxiliares.

Os Arautos do Evangelho foram convidados a abrilhantar da sagrada liturgia com o coral e fanfarra. No final do ato o Sr. Arcebispo agradeceu a participação dos Arautos em tão significativa data, tão cara a todos os corações marianos.

A Primeira dama do Estado, Sra Fernanda Bernardi Richa com os Arautos do Evangelho

Estiveram presentes várias autoridades, entre elas a Primeira Dama, Sra. Fernanda Bernardi Richa, representando o Governador do Estado; Sr. Gustavo Fruet, Prefeito da cidade; o cônsul da Itália etc.

O ambiente sacral e acolhedor da Catedral, o esplendor da Liturgia, a presença do Sr. Arcebispo e seus Bispos auxiliares, bem como a musica sacra executada, solenizaram esta data tão cara ao coração dos fiéis curitibanos.

O poder da inveja

— Você ganhará o que pedir, com a condição de seu rival receber o dobro — prometeu o Rei.

O soberano sabia da rivalidade existente entre os dois cavaleiros. Só não esperava que a inveja e a rivalidade o levasse à esta resposta absurda:

— Peço para ficar cego de um olho!

Assim o rival receberia o dobro: ficar cego dos dois olhos.

O primeiro cavaleiro — chamemo-lhe de Ganelon — preferia ficar cego de um olho, sabendo que o rival ficaria cego dos dois, não podendo realizar como sempre feitos heroicos superiores aos seus. Essa é a força maléfica da inveja.

Veio a necessidade de lutar para defender o reino de uma invasão. Na refrega, Ganelon foi ferido gravemente, apesar das forças do reino terem rechaçado vitoriosamente os agressores.

O discípulo do “Pai, perdoai-os porque não sabem o que fazem”

Após a batalha, qual não é a sua surpresa ao ver se aproximar, tateando, seu rival cego. Informado onde Ganelon estava caído e para lá se dirigiu.

A primeira reação de Ganelon, impedido de defender-se devido aos ferimentos, é achar que seu rival, Bernard, se aproveitaria para vingar-se. Não conhecia o coração generoso de Bernard, ardoroso devoto dAquele que disse: “Perdoai-lhes porque não sabem o que fazem”.

Bernard aproximou-se, cuidou dos ferimentos de Ganelon e de sua remoção para o hospital da cidade vizinha.

Depois de curado Ganelon, não se via no reino dois cavaleiros mais unidos, mais solícitos em ajudarem-se mutuamente.

* * *

Esse foi o enredo da peça de teatro ilustrativa da exposição cujo conteúdo podia resumir-se em: as palavras convencem, os exemplos arrastam. Seguimos assim o princípio sapiencial recomendado pelo Mons. João Clá de ilustrar de modo vivo verdades esquecidas ou mal lembradas. Esse recurso proporciona ficar gravado de modo marcante os ensinamentos da Santa Igreja Católica.

Os jovens assistentes, bem como seus pais, mostraram-se muito manifestativos e participativos. A lição anti-inveja teve um efeito profundo e, peçamos a Deus, duradouro.

Seguiu-se um animado treino de defesa pessoal sob os olhares atentos e amáveis das famílias. Tudo precedido de um solene adoração ao Santíssimo Sacramento e Missa celebrada pelo Padre Arauto, Ryan Murphy, EP, capelão dos Arautos do Evangelho em Curitiba.

Um animado e suculento lanche encerrou as atividades. O animado burburinho atestava o quanto as atividades tinham tocado a fundo a alma de todos.

Presente & Vida

Santa Felicidade é um pedacinho da Itália em Curitiba. Quem percorre o bairro, tem a impressão de ter sido transportado num piscar de olhos para os belos vinhedos e coloridas paisagens da península. Por toda parte se ouvem vozes típicas chamando pelo “bambino” ou este pela “mama”.

Falando-se de Itália, perdão, de Santa Felicidade a música não podia faltar.

Continue lendo Presente & Vida

O monte claro

A capela estava cercada por tropas invasoras havia dias — explicava o Mons João Cla. As balas de canhão atiradas com o intuito de a destruir, tinham o efeito milagroso de não lhe causarem nenhum dano, mas se voltarem contra os próprios agressores.

Estes desistiram dos canhões e invadiram a capela com o intuito de tudo destruir. Seu principal alvo era um quadro representando a Virgem Maria.

Dois dos atacantes chegam próximo à imagem e procuram destruí-la com espadas. Surpresa e consternação: no local dos primeiros golpes aparecem cicatrizes sangrantes. Recuam apavorados.

Esse foi o ímpio ataque ao quadro de Nossa Senhora de Jasna Gora, ou do Monte Claro, em Czestochowa, na Polônia.

Apesar da ofensa, a Mãe de Deus quis misericordiosamente continuar a operar maravilhas neste local. Até hoje Nossa Senhora do Monte Claro (Jasna Gora), ou de Czestochova é a padroeira e protetora da Polônia.

Em Curitiba, dado à numerosa colônia polonesa ali residente, Nossa Senhora do Monte Claro tem muitos e ardorosos devotos. Os Arautos do Evangelho foram convidados a animarem a Procissão Luminosa e Celebração Eucarística em honra da celeste padroeira na Paróquia Cristo Ressuscitado.

Sob a presidência de Dom Rafael Biernaski, Bispo-auxiliar da Arquidiocese, realizaram-se as cerimônias, com participação da colônia polonesa e devotos da Virgem. As ruas ficaram iluminadas pelas lanternas votivas portadas pelos participantes e encheram-se das músicas executadas pela fanfarra dos Arautos.

Dom Rafael Biernaski agradeceu vivamente a presença dos Arautos e, para alegria geral, participou da confraternização após a Missa.

Dom Rafael Biernaski
Bispo-Auxiliar de Curitiba
Arautos do Evangelho cumprimentam
Dom Rafael Biernaski

O sabor da Alemanha

É sabido no Brasil — ao menos por quem já viajou um tanto — que Curitiba é a “capital alemã” de nossa Pátria. Para nós brasileiros é uma alegria poder abrigar em perfeita harmonia culturas tão diversas e pitorescas.

Indo a Curitiba e querendo saborear um autêntico Schwarzbrot (pão preto) ou o Kräuterkäse (queijo de ervas finas) logo lhe indicam a pitoresca — e agora centenária —padaria América. Não é mais uma simples padaria, é um ponto turístico.

Continue lendo O sabor da Alemanha

Arauto… no século XIII

Os Arautos do Evangelho foram fundados pelo Monsenhor João Clá em 1999 e receberam a aprovação papal em 2001, sendo assim a primeira Associação de Fiéis de Direito Pontifício do Terceiro Milênio.

Como então é possível falar em um Arauto do Evangelho já no século XIII?

Continue lendo Arauto… no século XIII