MÚSICA, JOGOS E CORTAR O BOLO

Das múltiplas atividades recentes dos Arautos do Evangelho escolhemos três, um pouco ao acaso, para ilustrar este post. Como se pode ver por este e por anteriores posts, a gama de atuação dos Arautos do Evangelho é, graças a Deus, muito diversificada e ampla. Essa gama não se restringe ao conjunto dos posts já publicados, mesmo somados a este. Para o internauta ter uma ideia mais completa acesse o ícone na página inicial, à direita, no alto: “O mundo dos Arautos”.

Projeto Futuro e Vida – Objetivo

Com muita assiduidade, os Arautos promovem nos colégios de várias cidades do Brasil este projeto. Desta vez, em Curitiba, foi a vez da Escola Estadual Polivalente.

O objetivo do Projeto Futuro e Vida é motivar o jovem a desenvolver a sua cultura e o gosto pelas artes cênicas e musicais, através de um ensino vivo e rico em ética, história e cidadania; oferecer o esporte como meio de lazer, ajudando na formação de uma mente sã num corpo sadio.

É uma proposta cultural: proporcionar às novas gerações a alegria do bom comportamento e da retidão, oferecendo, por meio da música , do teatro e do esporte, uma nova opção aos jovens, a fim de formar um mundo melhor.

Visa incutir no coração de cada jovem ou adolescente um sadio ideal, para que ele se torne um difusor desses valores para a sociedade. É, ao mesmo tempo, uma oportunidade para melhorar o rendimento escolar, a qualidade de vida e a inclusão social.

A apresentação na Escola Estadual Polivalente foi coordenada pelo Pe. Ryan Murphy, EP, assistente espiritual dos Arautos em Curitiba. Com sua vivacidade habitual, o Pe. Ryan deu uma ênfase especial à participação ativa dos alunos na apresentação de modo a se sentirem não meros assistentes, mas integrantes da apresentação. Por exemplo, os instrumentos de percussão foram tocados pelos próprios alunos na execução da pitoresca música “O trenó”, de autoria de Leopold Mozart, pai do famoso Mozart.

Outros modos de participação também foram realizados, bem como os alunos prestarem suas opiniões, sugestões, etc. Houve um número, entretanto, que os alunos participaram pelo chamativo com que é executado: percussão sincronizada, durante o qual cada participante joga uma das baquetas para outro, “lutam” com as mesmas como se fossem espadas; isso tudo sem perder o andamento da execução.

Fim de semana movimentado

Os alunos sorteados — boa parte deles acompanhados pelos pais — participam de atividades recreativas e culturais na casa dos Arautos: treino de defesa pessoal, exercícios de vivacidade, jogos, etc. Após um suculento lanche — para feitio do qual, várias mães ajudaram — houve uma palestra de formação constando da análise de diferentes ambientes e situações e os ensinamentos que trazem à vida.

Participaram destas atividades cerca de 100 jovens e familiares.

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Três aniversariantes

Pai e filho aniversariando no mesmo dia: deve ter sido um belo presente para o pai, ver o filho nascer no seu aniversário. O terceiro, acompanhado dos pais, não cabia em si de alegria.

Foi pitoresco ver pai e filho segurarem a mesma faca para cortar o bolo de aniversário. E houve até discurso dos aniversariantes.

Mudança de padrões

Em post anterior (Divina sagacidade) vimos como Jesus escolheu um local estratégico para sua pregação. Vejamos agora a ocasião propícia escolhida pelo Divino Mestre para apresentar a síntese dos seus ensinamentos no Sermão da Montanha.

Para tal, são muito apropriadas as considerações do Mons. João Clá, EP, fundador e Superior dos Arautos do Evangelho na introdução de seus comentários ao Sermão da Montanha, em recente publicação da Libreria Editrice Vaticana. ⁽¹⁾

JESUS PROCLAMA UMA DOUTRINA INOVADORA

Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP

Vários meses haviam transcorrido desde o início da vida pública de Jesus. Encontrava-se Ele agora nas redondezas de Cafarnaum, junto ao Mar de Tiberíades, aonde tinham ido para ouvi-Lo e serem curadas “pessoas de toda a Judeia, e de Jerusalém, e do litoral de Tiro e Sidônia” (Lc 6, 17).

Acabava Jesus de escolher doze dentre seus discípulos, aos quais dera o nome de Apóstolos (cf. Lc 6, 13-16), preparando assim a fundação da sua Igreja. Era essa a ocasião propícia para apresentar de público uma suma dos ensinamentos que a Esposa de Cristo, ao longo dos séculos, haverá de guardar, defender e anunciar a todos os povos. É o que Nosso Senhor vai fazer no Sermão da Montanha, verdadeira síntese do Evangelho e píncaro da perfeição da Nova Lei. Servem-lhe de exórdio as oito bem-aventuranças, como portal magnífico de um palácio incomparável.

Neste sermão o Messias, “a título de fundador e legislador da Nova Aliança, declara a seus súditos o que lhes pede e o que deles espera, se querem servi-Lo com fidelidade”. ⁽²⁾

Violenta ruptura com antigos costumes e preconceitos

Difícil nos é hoje, após dois milênios, compreender a novidade radical contida nessas palavras do Divino Mestre. Trouxeram elas para o mundo uma suavidade nas relações dos homens entre si, e destes com Deus, desconhecida no Antigo Testamento e, a fortiori, pelas religiões dos povos pagãos.

Com efeito, as palavras de Nosso Senhor vão provocar uma completa transformação dos costumes da época, marcados pelo egoísmo, pela dureza de trato e até mesmo pela crueldade. Elas são próprias a determinar também uma violenta ruptura com “os preconceitos dos contemporâneos de Jesus sobre o reino messiânico e o próprio Messias — já que esperavam um Messias forte e poderoso na ordem temporal, formidável guerreiro que deveria subjugar as nações e colocá-las sob a férula de Judá, tendo Jerusalém como capital gloriosa”. ⁽³⁾

Lago de Genezaré- Ao fundo o monte das Bem Aveturanças

A felicidade não está no pecado

Afirma o eloquente Bossuet: “Se o Sermão da Montanha é o resumo de toda a doutrina cristã, as oito bem-aventuranças são o resumo do Sermão da Montanha”. ⁽⁴⁾ Elas sintetizam, de fato, todos os ensinamentos morais dados pelo Redentor ao mundo e estabelecem os princípios de relacionamento prevalentes em seu Reino.

Ao praticá-las, o homem encontra a verdadeira felicidade que busca sem cessar nesta vida e jamais poderá encontrar no pecado. Pois, quem viola a lei de Deus no afã de satisfazer suas paixões desordenadas afunda cada vez mais no vício até se tornar insaciável. “Todo aquele que comete o pecado é escravo do pecado” (Jo 8, 34), adverte Jesus.

As almas puras e inocentes, ao contrário, desfrutam já nesta Terra de uma extraordinária alegria de alma, mesmo no meio de sofrimentos ou provações.

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⁽¹⁾ Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP, O inédito sobre os Evangelhos, Libreria Editrice Vaticana, 2013, vol. II, p. 39-42.

⁽²⁾ FILLION, Louis-Claude. Vida de Nuestro Señor Jesucristo.Vida pública. Madrid: Rialp, 2000, v.II, p.94.

⁽³⁾ GOMÁ Y TOMÁS, Isidro. El Evangelio Explicado. Barcelona: Casulleras, 1930, v.II, p.158.

⁽⁴⁾ BOSSUET. Meditations sur l’Évangile. Versailles: Lebel, 1821, p.4.

Cantata para o Natal

Aprendemos com Mons. João Clá, Fundador e Superior dos Arautos do Evangelho que os grandes acontecimentos devem ser antecedidos de grandes preparações. O coral dos Arautos em Curitiba está procurando realizar isso de modo a compartilhar as apresentações musicais o quanto possível.

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Peregrinando dentro de um olhar – 2

Normalmente peregrina-se a algum Santuário, a algum lugar sagrado, porém físico. Entretanto numa conferência, o Mons. João Clá nos fez uma agradável e magnifica surpresa: peregrinar dentro de um olhar.⁽¹⁾

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Levante a mão

Leopold Mozart com o filho Wolfgang e a filha Nanerl

Um amigo pouco conhecedor do perfil dos Arautos do Evangelho ficou bem impressionado com a disciplina que percebeu haver no nosso estilo de vida. Perguntava-se se essa disciplina era fruto de um amor pela causa abraçada ou se era “uma imposição” vinda “de cima”.

— Você conhece o Mons. João Clá? —perguntei-lhe.

— Muito pouco, e só por algumas coisas lidas. Vi um trecho de vídeo em que aparecia o Mons. João, mas foi só um pedacinho. E nesse trecho ele apenas regia um coral…

— Então vou contar-lhe uma.

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O azul da chama

Ouvi do Mons. João Clá uma reflexão interessante, cheia de lições para a vida:

O grande Salomão — “o mais sábio dos homens”, conforme as Escrituras — entrou em agonia. Prostrado no leito real, a vida terrena esvaia-se e despontava a eternidade: era a morte.

Desde tempos antigos era costume o moribundo ter na mão uma vela, uma chama, como sinal da fé em Deus. Mas na câmara real não havia uma vela sequer. Como seguir o costume?

O único fogo era o de um braseiro. Mas… pôr uma brasa na mão do rei?

Uma criança deu a solução.

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O poder da inveja

— Você ganhará o que pedir, com a condição de seu rival receber o dobro — prometeu o Rei.

O soberano sabia da rivalidade existente entre os dois cavaleiros. Só não esperava que a inveja e a rivalidade o levasse à esta resposta absurda:

— Peço para ficar cego de um olho!

Assim o rival receberia o dobro: ficar cego dos dois olhos.

O primeiro cavaleiro — chamemo-lhe de Ganelon — preferia ficar cego de um olho, sabendo que o rival ficaria cego dos dois, não podendo realizar como sempre feitos heroicos superiores aos seus. Essa é a força maléfica da inveja.

Veio a necessidade de lutar para defender o reino de uma invasão. Na refrega, Ganelon foi ferido gravemente, apesar das forças do reino terem rechaçado vitoriosamente os agressores.

O discípulo do “Pai, perdoai-os porque não sabem o que fazem”

Após a batalha, qual não é a sua surpresa ao ver se aproximar, tateando, seu rival cego. Informado onde Ganelon estava caído e para lá se dirigiu.

A primeira reação de Ganelon, impedido de defender-se devido aos ferimentos, é achar que seu rival, Bernard, se aproveitaria para vingar-se. Não conhecia o coração generoso de Bernard, ardoroso devoto dAquele que disse: “Perdoai-lhes porque não sabem o que fazem”.

Bernard aproximou-se, cuidou dos ferimentos de Ganelon e de sua remoção para o hospital da cidade vizinha.

Depois de curado Ganelon, não se via no reino dois cavaleiros mais unidos, mais solícitos em ajudarem-se mutuamente.

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Esse foi o enredo da peça de teatro ilustrativa da exposição cujo conteúdo podia resumir-se em: as palavras convencem, os exemplos arrastam. Seguimos assim o princípio sapiencial recomendado pelo Mons. João Clá de ilustrar de modo vivo verdades esquecidas ou mal lembradas. Esse recurso proporciona ficar gravado de modo marcante os ensinamentos da Santa Igreja Católica.

Os jovens assistentes, bem como seus pais, mostraram-se muito manifestativos e participativos. A lição anti-inveja teve um efeito profundo e, peçamos a Deus, duradouro.

Seguiu-se um animado treino de defesa pessoal sob os olhares atentos e amáveis das famílias. Tudo precedido de um solene adoração ao Santíssimo Sacramento e Missa celebrada pelo Padre Arauto, Ryan Murphy, EP, capelão dos Arautos do Evangelho em Curitiba.

Um animado e suculento lanche encerrou as atividades. O animado burburinho atestava o quanto as atividades tinham tocado a fundo a alma de todos.

Presente & Vida

Santa Felicidade é um pedacinho da Itália em Curitiba. Quem percorre o bairro, tem a impressão de ter sido transportado num piscar de olhos para os belos vinhedos e coloridas paisagens da península. Por toda parte se ouvem vozes típicas chamando pelo “bambino” ou este pela “mama”.

Falando-se de Itália, perdão, de Santa Felicidade a música não podia faltar.

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O monte claro

A capela estava cercada por tropas invasoras havia dias — explicava o Mons João Cla. As balas de canhão atiradas com o intuito de a destruir, tinham o efeito milagroso de não lhe causarem nenhum dano, mas se voltarem contra os próprios agressores.

Estes desistiram dos canhões e invadiram a capela com o intuito de tudo destruir. Seu principal alvo era um quadro representando a Virgem Maria.

Dois dos atacantes chegam próximo à imagem e procuram destruí-la com espadas. Surpresa e consternação: no local dos primeiros golpes aparecem cicatrizes sangrantes. Recuam apavorados.

Esse foi o ímpio ataque ao quadro de Nossa Senhora de Jasna Gora, ou do Monte Claro, em Czestochowa, na Polônia.

Apesar da ofensa, a Mãe de Deus quis misericordiosamente continuar a operar maravilhas neste local. Até hoje Nossa Senhora do Monte Claro (Jasna Gora), ou de Czestochova é a padroeira e protetora da Polônia.

Em Curitiba, dado à numerosa colônia polonesa ali residente, Nossa Senhora do Monte Claro tem muitos e ardorosos devotos. Os Arautos do Evangelho foram convidados a animarem a Procissão Luminosa e Celebração Eucarística em honra da celeste padroeira na Paróquia Cristo Ressuscitado.

Sob a presidência de Dom Rafael Biernaski, Bispo-auxiliar da Arquidiocese, realizaram-se as cerimônias, com participação da colônia polonesa e devotos da Virgem. As ruas ficaram iluminadas pelas lanternas votivas portadas pelos participantes e encheram-se das músicas executadas pela fanfarra dos Arautos.

Dom Rafael Biernaski agradeceu vivamente a presença dos Arautos e, para alegria geral, participou da confraternização após a Missa.

Dom Rafael Biernaski
Bispo-Auxiliar de Curitiba
Arautos do Evangelho cumprimentam
Dom Rafael Biernaski