Os Arautos do Evangelho foram fundados pelo Monsenhor João Clá em 1999 e receberam a aprovação papal em 2001, sendo assim a primeira Associação de Fiéis de Direito Pontifício do Terceiro Milênio.
Como então é possível falar em um Arauto do Evangelho já no século XIII?
Nesta semana, no Ofício Divino — também conhecido como Liturgia das Horas —, ao celebrar a memória de São Domingos assim se exprime a Santa Igreja:
Arauto do Evangelho,
sublime pregador,
Domingos traz no nome
o Dia do Senhor.
Qual lírio de pureza,
só teve uma paixão:
levar aos que se perdem
a luz da salvação.
Seus filhos nos envia,
por eles nos conduz;
as chamas da verdade
espalham sua luz.
Maria ele coroa
com rosas de oração;
por toda a terra ecoa
do anjo a saudação.
Com lágrimas e preces
pediu por todos nós.
Que Deus, que é uno e trino,
atenda a sua voz.
Ao dizer
“Seus filhos nos envia,
por eles nos conduz;”
a Igreja exalta o grande papel de São Domingos e seus filhos espirituais no cuidado pela pureza da doutrina católica. Por exemplo, São Tomás de Aquino, a quem a Igreja chama “o mais sábio dos santos e o mais santo dos sábios”, teve sua obra magna, a “Suma Teológica”, colocada como livro de consulta, sobre o altar ao lado da Bíblia durante o Concílio de Trento.
Ao longo dos séculos foram os dominicanos os principais guardiães da pureza da fé.
Os Arautos do Evangelho têm como mentores muitos filhos de São Domingos. Monsenhor João Clá doutorou-se com nota máxima em Direto Canônico no “Angelicum”, a célebre faculdade dos dominicanos em Roma. Frequentemente temos em nosso seminário e colégio simpósios ministrados por eminentes mestres dominicanos.
Assim se encontram os Arautos do Evangelho ao longo dos séculos.
Fenomenal!