Alguém entra na cabine de avião da foto ao lado e depois de examinar um pouco diz para si mesmo: “Deve ser obra do acaso; o vento foi juntando as peças e deu nisso. Simples acaso”.
O que diriam os engenheiros, projetistas, etc sabendo desse juízo a respeito de algo – trata-se da cabine do Concorde – que levou mais de 20 anos para ser projetado, construído, testado, etc? Com toda razão achariam que o “alguém” que emitiu tão disparatado juízo, não está com a cabeça em ordem…
Pois bem, vejamos algo muito mais complexo que a cabine do Concorde. Poderá ter sido obra do acaso?
Trata-se da menor ave do mundo, o beija-flor-abelha. Tem apenas 4 a 5 centímetros, pesa 1,6 gramas – há comprimidos que pesam mais que isso –, seu coração, do tamanho da cabeça de um alfinete, tem todas as complexidades do coração humano e pulsa 2.000 vezes por minuto. Suas lindas asas batem 80 vezes por segundo e ele visita em média 1.500 flores por dia.
Nessas visitas o beja-flor-abelha poliniza centenas de flores e no caso de plantas frutíferas, cereais, etc as fertiliza e faz gerar a fruta, o trigo, etc. Assim ao saborear uma fruta pode-se bem supor que na sua origem esteve o pequeno bichinho.
Mas o Criador dessa minúscula maravilha é também o Criador, por exemplo, de uma estrela da constelação Cão Maior que mede “apenas” 2,9 bilhões de quilômetros de diâmetro, sendo assim 1800 a 2.100 vezes maior que o Sol. Esse astro é apenas um dos trilhões de outros que giram em perfeita harmonia no universo.
Tudo isso, ou para sermos mais específicos, o nosso beija-flor-abelha, seria o resultado de uma evolução cega, sujeita a toda forma de acasos? Ou é obra de um Deus infinitamente sábio e todo-poderoso, capaz de criar maravilhas tão diversas?
Se alguém tomasse uma caixa e nela colocasse papeizinhos, tendo cada 100 deles uma das letras do alfabeto e atirasse esse conteudo por uma janela, poderia esperar que encontrasse formado no chão o Hino Nacional ou a primeira estrofe de uma poesia? No máximo talvez encontrasse duas letras que, por acaso, caíssem junta formando “DE” ou “NA”.
Como então esperar que elementos tão diversos e perfeitos fizessem por acaso a pequena maravilha do beija-flor ou a grandeza estonteante de uma estrela.
Ilustrações: Arautos do Evangelho, pixabay, wiki.