Os dias mais solenes do Ano Litúrgico, no qual revivemos, de forma mais profunda, um dos principais mistérios da nossa fé: Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo!
Com decoro, fé e muita piedade, foram realizadas e participadas pelos fiéis, as cerimônias do Tríduo Pascal, culminando com a celebração do Domingo de Páscoa na futura Capela de Nossa do Bom Conselho, dos Arautos.
Com a quinta-feira santa, Missa da Ceia do Senhor, a Igreja começa o Tríduo Pascal e se esforça vivamente para renovar aquela última ceia, mediante a qual o Senhor Jesus ofereceu seu Corpo e seu Sangue a Deus Pai sob as espécies do pão e do vinho. Nesta ceia, também, Jesus institui o sacerdócio ministerial e dá a seus discípulos o mandamento novo do amor.
A Celebração da Paixão do Senhor, que ocorre na sexta-feira santa, único dia do ano que não é celebrada a santa missa, tem como sentido o dia em que “foi imolado o Cristo, nossa Páscoa” (I Cor 5,7). A Igreja, ao olhar a Cruz de seu Senhor e Esposo, comemora seu próprio nascimento e sua missão de estender a toda a humanidade os efeitos fecundos da Paixão de Cristo, que neste dia celebra, dando graças por tão inefável dom.
O sábado santo ou sábado de aleluia, com a cerimônia da Vigília Pascal, segundo antiquíssima tradição, é uma noite de vigília em honra do Senhor (cf. Ex 12,42). E, a vigília que nela se celebra para comemorar a noite santa da ressurreição do Senhor, é considerada como a “Mãe de todas as Santas Vigílias” (Santo Agostinho). Nela, a Igreja vigiando, espera a Ressurreição do Senhor e a celebra com os sacramentos da iniciação cristã.
Marcada pelo júbilo, o Domingo de Páscoa é o dia da Ressurreição do Senhor, no qual as santas mulheres e os discípulos não mais encontram o corpo do Mestre no sepulcro, pois este já ressurgiu dos mortos, não está mais morto, mas vive! Daí em diante, a Igreja estende essa alegria por mais cinquenta dias, ao longo dos quais Nosso Senhor há de aparecer novamente ao seus, para reavivar a fé deles e prepará-los para a receber o Espírito Santo, com isso, a Igreja nascente, com toda pujança, poderá se desenvolver!
Com esse espírito, tendo em mente essas verdades que cada rito litúrgico do Tríduo Pascal representa, pudemos reforçar nossa fé em Cristo e em sua Santa Igreja. Certos de que, se a Cabeça um dia ressuscitou, o seu Corpo Místico, por mais que pareça e possa aparentar uma suposta morte através das perseguições que sofre, através das traições de que é alvo, através das deturpações de que padece, “ressuscitará” mais glorioso do que nunca, para levar, a todos os povos, a Luz de Cristo!
Que grande graca podermos participar de Celebrações tão cheias de fé. Porque Ele vive, passamos do vazio para plenitude. Que está fé seja renovada a cada dia com as bençãos de N Sra .