O cartaz era chamativo: um lindo cristal cuidadosamente lapidado com formas complexas e simétricas. Pensei com meus botões: “Deve ser alguma exposição de cristais artisticamente trabalhados”. Alguma razão tinha para pensar isso, pois estava bem no coração de Minas Gerais, em Belo Horizonte.
Os olhos deram com o restante do cartaz: era algo disforme, quase assustador; parecia uma horrível ferida.
O que faziam duas coisas tão dispares juntas?