Não se trata de nenhum jejum; pelo contrário foi um lauto “banquete” e uma água “milagrosa”. No caso concreto dois jovens frequentadores da casa dos Arautos do Evangelho em Curitiba receberam a bendita água do Batismo e doze receberam o Pão dos Anjos, Jesus Eucarístico.
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Regina Fidei
Regina Fidei[1] Dente as inúmeras “pérolas” que constituem o cabedal de virtudes de Maria Santíssima, sem dúvida uma das virtudes teologais tem papel fundamental diante das outras: a Fé. Ela é o Speculum Iustitie[2], ou seja, o modelo exemplar acabadíssimo de todas as virtudes cristãs.
Nosso Senhor Jesus Cristo, como Filho de Deus que era, via claramente, ainda com sua inteligência humana, as verdades reveladas por Deus na mesma divina essência, e por isso não teve e nem podia ter Fé, que é incompatível com a visão. Com a Fé, cremos no que não vemos, fiados na palavra de Deus revelante, que não pode enganar-Se nem enganar-nos.
Neste sentido, Maria é o mais alto e sublime modelo de Fé que já existiu. Sua Fé foi excelentíssima sobre toda ponderação.
No Evangelho, Santa Izabel sua prima, divinamente inspirada, se congratula com Maria por sua Fé: “Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas”.[3]
Os Padres da Igreja reconhecem na Fé de Nossa Senhora o princípio de sua maternidade e de sua grandeza. Eles admitem como um axioma que fide concepit, fide peperit: “pela Fé concebeu, pela Fé deu a luz”.
Assim explica o grande teólogo, o Pe. Garrigou Lagrange em sua obra “La Mère Du Sauveur – Notre vie intérieure” (A Mãe do Salvador – Nossa vida interior): sua Fé infusa era, com maior razão, profundíssima, por seu objeto, pela revelação que lhe foi feita, o dia da Anunciação, dos mistérios da Encarnação e da Redenção, por sua santa intimidade com o Verbo Encarnado.
Ademais, subjetivamente sua Fé era mui firme, segura e pronta em sua adesão, pois estas qualidades da Fé infusa são tanto maiores quanto maior é esta. Maria recebeu a Fé infusa mais elevada que jamais existiu.
Assim, pois, não podemos fazer uma ideia da profundidade da Fé de Maria. Creu na Anunciação desde o momento em que lhe foi suficientemente dita a verdade divina sobre o mistério da Encarnação redentora.
Na Natividade, vê nascer seu Filho em um estábulo e crê que é o criador do universo; quando começa a balbuciar, crê que é a própria Sabedoria; quando deve fugir com Ele ante a cólera do rei Herodes, crê, sem embargo, que Ele é o rei dos reis, o senhor dos senhores, como dirá São João.
Durante a Paixão, Ela permanece ao pé da Cruz, firme sem desmaiar; não deixa de crer um só instante que seu Filho é verdadeiramente o Filho de Deus, Deus mesmo, que Ele é, que ainda que aparentemente vencido, é o vencedor do demônio e do pecado e que dentro de três dias triunfará sobre a morte pela sua Redenção. Este ato de Fé de Maria no Calvário, na hora mais escura, foi o maior ato de Fé que jamais existiu; o objeto era o mais difícil: Jesus alcançaria a maior vitória por meio da mais completa imolação.[4]
Filhos de Deus
Neste Domingo da Santíssima Trindade, nos recordamos dos novos filhos de Deus do Projeto Futuro e Vida.
Foram três, os que receberam esta imensa graça de passar de Criaturas a Filhos, e receberem os dons do Espírito Santo:
A celebração do Batismo foi na Paróquia Santa Cândida e realizada pelo Revmo. Pe. Ryan Murphy dos Arautos do Evangelho.
O Batismo é a porta para todos os outros Sacramentos, sem ele não se pode receber nenhum dos outros, pois antes de sermos batizados, não temos a vida da Graça em nós, seria como se alguém quisesse enxergar mas ser ter os olhos, impossível. Mas graças a Nossa Senhora, estes três jovens agora tem os olhos da alma abertos para Deus que os Criou.