Convite – Festa Julina

Salve Maria! Venham comemorar conosco, traga sua família e festejemos e louvemos os santos do mês de Julho. Será ocasião também da inauguração dos sinos da Capela de Nossa Senhora do Bom Conselho! Programação no convite!

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Cerimônias do Tríduo Pascal e Domingo de Páscoa

Vigília Pascal – presbitério decorado

Os dias mais solenes do Ano Litúrgico, no qual revivemos, de forma mais profunda, um dos principais mistérios da nossa fé: Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo!

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Celebrações na futura Capela de Nossa Senhora do Bom Conselho

de lado

Páscoa

Ainda não está terminada, mas, graças a Deus e à intercessão da Mãe do Bom Conselho, no ponto em que está, já se pode realizar algumas celebrações no interior dela. Trata-se da Capela de Nossa do Bom Conselho, a qual, com a generosa ajuda de vários colaboradores e com as bênçãos de Dom Francisco Carlos Bach, cresce e se embeleza a cada dia. Nela foram realizadas as cerimônias da Sexta-feira Santa e Domingo de Páscoa, com a participação de vários fiéis, os quais podiam já apalpar as graças que ali pairam. Rogamos e pedimos que todos rezem também para que, o quanto antes, esta Capela, em honra à santa Mãe de Deus, esteja pronta e inteiramente a serviço dos fiéis. Aproveitamos estas linhas para estender nossas orações à pessoa de nosso bispo, Dom Francisco Bach, que em breve assumirá uma nova missão como Bispo Diocesano de Joinville. Que Maria Santíssima lhe retribua o labor pastoral exercido na Diocese de São José dos Pinhais, aonde está localizada esta Capela, e todo o incentivo a ela prestado! 

Santo Afonso e Nossa Senhora do Bom Conselho

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Festa de Nossa Senhora do Bom Conselho [1]

         “Meu é o conselho e a equidade, minha é a prudência e a fortaleza” (Prov. 8, 14).

Sumário. O pecado de Adão produziu efeitos funestíssimos não só na vontade do homem, mas também no seu espírito. Jesus Cristo reparou a ignorância fatal por meio da divina graça. Mas assim como uma mulher foi, pelo mau conselho dado a Adão, causa da nossa grande cegueira, a Divina Providência quis que o remédio nos viesse também por meio de uma mulher, isto é, por Maria, constituída Mãe do Bom Conselho. Recorramos, pois, sempre à Virgem invocando-A sob um título tão belo e tão consolador.

  1. O pecado de Adão produziu efeitos funestíssimos, não só na vontade do homem, como também em seu espírito; de tal forma que é pouco o que sabemos dos bens verdadeiros da vida presente, e nada, absolutamente, o que nos é conhecido acerca dos bens da vida futura. Mais; na palavra de São Paulo, com relação à vida futura a nossa incapacidade e ignorância são tão grandes, que não somos capazes de formar por nós mesmos nem sequer um bom pensamento: Non sumus sufficientes cogitare aliquid a nobis, quasi ex nobis [2]. Pelo que São Pedro, como nos refere São Clemente, comparava o mundo a uma casa cheia de fumaça, que não deixa o habitante ver nem o que está dentro da casa, nem o que está fora.

A esta nossa ignorância fatal o nosso amoroso Redentor aplicou um remédio eficaz pela graça divina. Mas, assim como uma mulher, pelo mau conselho dado a Adão, foi causa da grande cegueira do próprio Adão, e de todos os seus descendentes, assim a Divina Providência quis que o remédio nos viesse também por uma mulher, isto é, por Maria, constituída Mãe do Bom Conselho.

É por isso que o Espírito Santo, na Sagrada Escritura, compara a Santíssima Virgem à lua: Pulchra ut luna [3] – “Formosa como a Lua”. Porque, segundo a explicação de São Boaventura, assim como a Lua está colocada entre o Sol e a Terra, e reflete para esta a luz que recebe daquele, a Divina Providência colocou igualmente Maria entre Deus e os homens, e todo o influxo de graças que Ela recebe do divino Sol, Jesus Cristo, transfunde-o em nós, seus filhos.

  1. Se desejamos luz em nossas trevas, em nossas dúvidas, em nossas perplexidades, se desejamos sobretudo obter a graça importantíssima, da qual depende a nossa salvação, isto é, a graça de conhecer o estado de vida a que Deus nos chama, e de cumprirmos fielmente as suas obrigações, olhemos para o astro luminoso no firmamento do Céu, Maria, e invoquemo-La sob o título de Mãe do Bom Conselho. Ensina a experiência de todos os dias que a Santíssima Virgem se agrada de ser invocada sob este belo título; porquanto a quem A invoca assim, Ela abre logo os seus tesouros e faz descer sobre ele, qual chuva benfazeja, os favores de Deus. Entretanto, procuremos imitar os exemplos de virtude de nossa boa Mãe, e obedeçamos prontamente a suas santas inspirações. Quando a Ela recorremos, imaginemos que nos diz o que Rebeca disse a Jacob: Nunc ergo, fili mi, acquiesce consiliis meis [4] – “Agora pois, meu filho, segue os meus conselhos”.

“Gloriosíssima Virgem, escolhida pelo Conselho Eterno para ser Mãe do Verbo Encarnado, tesoureira das divinas graças e advogada dos pecadores, eu, o mais indigno dos vossos servos, a Vós recorro, para que Vos digneis ser minha guia e conselho neste vale de lágrimas. Alcançai-me, pelo preciosíssimo Sangue de vosso divino Filho, o perdão dos meus pecados, a salvação da minha alma e os meios necessários para operá-la. Alcançai para a Santa Igreja o triunfo sobre seus inimigos e a propagação do Reino de Jesus Cristo por toda a terra. Assim seja” [5].

“Ó Deus, que nos destes por Mãe a Mãe do vosso amado Filho, e Vos dignastes glorificar a sua formosa imagem por uma aparição milagrosa; concedei-me que, seguindo-Lhe sempre os conselhos, tenha força para viver segundo o vosso Coração, e chegar felizmente à Pátria Celeste. Fazei-o pelo amor do mesmo Jesus Cristo” [6].

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[1]  Santo Afonso foi devotíssimo a Nossa Senhora sob o título de Mãe do Bom Conselho. O Papa Pio IX recomendava esta devoção especialmente para se conhecer a vocação; e o Papa Leão XIII mandou inserir nas Ladainhas de Nossa Senhora a invocação de Mãe do Bom Conselho.

[2]  2 Cor. 3, 5.

[3]  Cant. 6, 9.

[4]  Gen. 27, 8.

[5]  Indulg. de 100 dias.

[6]  Or. festi.

 

Fonte: Pe. Thiago Maria Cristini, C. SS. R., “Meditações para todos os dias do ano tiradas das obras de Santo Afonso Maria de Ligório, Bispo e Doutor da Igreja”, Herder e Cia., tomo II, págs. 323 – 325, Friburgo em Brisgau, Alemanha, 1921.