Ritmo, melodia, harmonia, ingredientes preciosos que fizeram das aulas na Escola Estadual República Oriental do Uruguai (E. E. R. O. U) mais saborosas nesta quinta feira (24/07/2014). Nela foi realizado o segundo Projeto Futuro e Vida – PF&V deste semestre, pelos Arautos do Evangelho de Curitiba.
– “Nossa, olhem lá, que será que haverá na Escola hoje?”
– “Puxa, eu já os vi antes! Eu acho que eles vão tocar! É isso mesmo, lembrei-me, meu irmão disse que já viu uma apresentação assim na Escola dele!”
– “Uau, veja, que instrumento grandão! Qual será o nome dele?”
– “Ah, é a tuba, ela tem um som grave. Que legal, antes eles foram na Escola de seu irmão, desta vez é a nossa!”
Essas foram algumas das reações dos alunos da Escola E. R. O. do Uruguai. Surpresos com os belos trajes e instrumentos dos integrantes do PF&V, a meninada fez-lhes uma verdadeira sabatina. Queriam saber de tudo, desde o que ia acontecer, até de onde eles eram. E, de fato, chegado o momento da apresentação musical, o interesse, anteriormente mostrado pelos alunos, foi inteiramente satisfeito, haja visto o agrado deles, professores e demais funcionários, o entusiasmo era geral.
Puderam aprender um pouco sobre três elementos da música: o ritmo, a melodia e a harmonia, tão necessários e úteis na execução de uma peça, quanto numa Escola, inclusive em sala de aula. O quê? Como assim? Sim, e é fácil explicar. Numa orquestra há o regente, ele dita o ritmo, os músicos tocam seus instrumentos, contribuindo com a “melodia” própria de cada um. Mas, imaginem que os instrumentistas não quisessem obedecer a regência, o ritmo dado pelo maestro, daí não haveria harmonia entre as notas tocadas por eles. Seria uma bagunça. Pelo contrário, para sair uma bela música, o maestro marca o ritmo, os músicos o seguem e dão a melodia, então entra-se em harmonia. Depois, aplausos dos espectadores!
Pois bem, na Escola, o ritmo é dado pelo corpo docente, professores (as), pedagogas (os), diretoria, são eles os regentes dessa enorme orquestra chamada alunos. Estes tem, por sua vez, cada um, seu próprio talento, suas singulares capacidades e aptidões, representam assim as diversas “melodias” que os variados instrumentos tocam. Mas, eles tem que se respeitar, cada um tem que saber tocar sua nota na hora certa, no tempo certo, para não gerar cacofonia. Daí, se todos respeitam o momento exato para aparecer com sua “melodia”, com sua nota, se alunos (músicos), seguem o ritmo, regência (corpo docente, etc.), e compreendem-se mutuamente, entram em harmonia. Eis os ingredientes que tornaram as aulas da E. E. R. O. do Uruguai ainda mais agradáveis do já são!
Bem, desta vez foi a E. E. R. O. do Uruguai, e então, quando será a vez da sua?