Diz um salmo: “…qual o homem que não ama sua vida, procurando ser feliz todos os dias?…”, de fato, não paramos sempre para pensar nisso, mas é o ideal de todo ser humano, ser feliz. Entretanto, nem todos sabem bem exatamente como atingir essa meta e passam a procurar a felicidade em aspectos secundários e transitórios da vida, eis uma das razões de tanta frustração no mundo, não acha?!
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A música na educação individual e social
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Segundo São João Bosco é também dever do educador, ajudar ao educando a se aperfeiçoar no sentimento do belo.
Este sentimento é natural, mas deve desenvolver-se e aperfeiçoar-se.
Toda criança deve capacitar-se para apreciar as belezas da natureza, da arte, da religião. A este respeito dizia Dom Bosco:
“Recordo que quando eu era menino, minha mãe ensinava-me a alçar o olhar para o céu e observar as maravilhas do campo. Nas noites serenas e estreladas, levava-nos ao campo e mostrando-nos o céu, dizia-nos:
“É Deus quem criou o mundo e pôs lá em cima tantas estrelas tão belas. Se tão belo é o firmamento, como não será o Paraíso?
“Ao chegar a primavera, quando ao raiar da aurora aparece a campina recamada de flores, exclamava: ‘Quantas belas coisas fez para nós o Senhor!’.
“Quando as nuvens tornavam-se mais densas e se obscurecia o céu e retumbavam os trovões, que poderoso é o Senhor, quem poderá resistir-Lhe? Por isso não cometamos pecados.
“E no inverno, quando estava tudo coberto de neve e gelo e nós, embora em nossa pobreza, nos achávamos recolhidos em volta da lareira, com muita naturalidade dizia-nos: ‘Quanta gratidão devemos ao Senhor, ele nos provê de tudo o que é necessário, Deus é verdadeiramente Pai, ‘Pai nosso que estais nos Céus’.
“Contemplar nos céus a imensidade, a sabedoria, o poder de Deus, quantos anos e séculos de luz, quanta ordem, quanta harmonia.
“Deve se promover em nossos colégios e escolas profissionais o esplendor do culto. Um bom clero juvenil, boa música e muito bom canto.”
Na mentalidade deste grande educador, as orquestras, bandas e corais não são simples ornamentos, mas “verdadeiras necessidades das casas de educação”, um verdadeiro elemento de vida.
Para o fundador dos salesianos, a música é um grandíssimo fator de educação individual e social: suaviza, dignifica e eleva.