Certo jovem que se desencaminhara, acabou sendo condenado à morte por ter cometido inúmeros “crimes hediondos”. O local onde se encontrava, à espera da execução estava fortemente guarnecido pela polícia, não tanto para impedir a sua fuga, mas para impedir seu linchamento.
Em meio a esse confronto, uma senhora consegue passar o cordão policial, entrar no prédio e pedir para ver o condenado. Ante o espanto da autoridade, que lembrava à senhora a gravidade dos crimes, ela apenas respondeu:
Os aspirantes dos Arautos do Evangelho em Curitiba fizeram nestes últimos dias duas coisas aparentemente opostas, mas que levam ao mesmo objetivo: escolheram um caminho fácil para conseguir algo de imenso valor e um caminho difícil para exercitar o próprio arrojo juvenil. Acompanhemo-los em ambos.
O caminho fácil
O caminho fácil nos é ensinado por um Santo, São Luís Grignion de Montfort. Eis algumas de suas palavras:
“Maria é o meio mais seguro, mais fácil, mais rápido e mais perfeito de chegar a Jesus Cristo, e [por isso] se lhe entregarão de corpo e alma, sem restrições, para assim também pertencerem a Jesus Cristo” (1). “A devoção [a Nossa Senhora é] um meio seguro e sem ilusão, curto e sem perigo, imaculado e sem imperfeição, um segredo maravilhoso para chegar a Jesus e amá-lo perfeitamente” (2).
Por isso, e em conformidade com o carisma dos Arautos do Evangelho, cinco alunos do nosso Colégio consagraram-se a Nossa Senhora conforme o método de São Luís Grignion: entrega a Jesus pelas mãos de Maria.
Passam os novos consagrados a pertencerem a Nossa Senhora, mas em contrapartida Ela passa a amá-los mais especialmente. Diz São Luís Grignion: “Ela os ama ternamente, e com mais ternura que todas as mães juntas. Acumulai, se puderdes, num só coração materno e por um filho único, todo o amor natural que todas as mães deste mundo tem por seus filhos: sem dúvida essa mãe amaria muito esse filho. É verdade, entretanto, que Maria ama ainda mais ternamente seus filhos do que aquela mãe amaria o seu (3).
O caminho difícil
Este foi de uma natureza inteiramente diferente: os aspirantes, sob a orientação dos monitores Arautos e de alguns pais, foram a Corupá e lá escalaram a montanha, passaram pelos “precipícios” — sobre as pontes, é claro! — e refrescaram-se nas cascatas.
Foi uma alegre excursão, aliás, muito formativa: aprenderam a ter prudência, a evitar os perigos, e esforçar-se para atingir o objetivo. Atingido este, era notória sua alegria por ter conseguido vencer os obstáculos e , para alguns, como que realizado um sonho.
Na volta, aguardava-os uma suculenta refeição preparada por um grupo de mães contendo um tempero que só elas sabem por: carinho.