Mãe-coragem na Índia

Sapna Tracy

—  Se a senhora não começa logo a radioterapia deixará órfãos seus outros sete filhos!

— Há muitas pessoas de bom coração que podem cuidar dos meus outros sete filhos. Mas esse que trago em mim, só eu posso dar-lhe a vida.

Os médicos não insistiram mais. Sapna Tracy deu efetivamente à luz seu novo filho. Pouco mais de um ano depois, exatamente neste último Natal de 2017, entregou sua alma a Deus.

Sapna Tracy, católica, indiana, 43 anos é essa mãe-coragem. Católica praticante, conforme palavras do Arcebispo de Faridabad – disse aos médicos que “se sua vida era digna de valor, o mesmo valia para sua filha por nascer”.

INSPIRADA NO EVANGELHO

Sapna com esposo e filhos – No colo a menina por quem ela deu a vida

O mesmo Arcebispo afirmou que “o casal católico— pois o marido de Sapna apoiava inteiramente a sua decisão – recebeu sua inspiração da mensagem do Evangelho”.

O ato heroico de Sapna comoveu a Índia. De seu enterro participou uma multidão, e, nela o Arcebispo já citado, bem como o Arcebispo de Thrissur, além de inúmeros sacerdotes.

 

Com informações das agências de notícias internacionais como Asia News, LifeNews:

http://www.asianews.it/noticias-es/En-Kerala,-muere-Sapna-Tracy,-la-madre-pro-vida-que-se-neg%C3%B3-a-abortar-para-salvarse-42685.html

http://www.lifenews.com/2017/12/27/mother-of-7-dies-who-refused-cancer-treatment-to-save-her-unborn-baby-like-me-the-baby-has-a-right-to-life/

 

Ilustrações: Reprodução da imprensa internacional

Semana Santa em São Paulo

Durante a Semana Santa alguns alunos do projeto Futuro e Vida e seus respectivos familiares puderam participar das abençoadas Cerimônias realizada na Basílica Nossa Senhora do Rosário, no Seminário dos Arautos em São Paulo.

Começando pela Sexta-feira da Paixão, onde o Evangelho foi todo cantado, passando pelo sábado de Aleluia, que é maior cerimônia da Igreja, até o Domingo de páscoa, brotou uma exclamação dos lábios de todos: “Esta foi realmente uma Semana Santa”.

Muitos ainda não conheciam as casas dos Arautos em São Paulo, mas neta viagem tiveram a oportunidade de conhecer não só a Basílica como também o Lumen e o Monte Carmelo.

 

“Realmente foi a viagem mais abençoada da minha vida”, exclamaram vários dos participantes, podemos dizer, desta peregrinação.

Regina Fidei

Regina Fidei[1] Dente as inúmeras “pérolas” que constituem o cabedal de virtudes de Maria Santíssima, sem dúvida uma das virtudes teologais tem papel fundamental diante das outras: a Fé. Ela é o Speculum Iustitie[2], ou seja, o modelo exemplar acabadíssimo de todas as virtudes cristãs.

Nosso Senhor Jesus Cristo, como Filho de Deus que era, via claramente, ainda com sua inteligência humana, as verdades reveladas por Deus na mesma divina essência, e por isso não teve e nem podia ter Fé, que é incompatível com a visão. Com a Fé, cremos no que não vemos, fiados na palavra de Deus revelante, que não pode enganar-Se nem enganar-nos.

Neste sentido, Maria é o mais alto e sublime modelo de Fé que já existiu. Sua Fé foi excelentíssima sobre toda ponderação.

No Evangelho, Santa Izabel sua prima, divinamente inspirada, se congratula com Maria por sua Fé: “Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas”.[3]

Os Padres da Igreja reconhecem na Fé de Nossa Senhora o princípio de sua maternidade e de sua grandeza. Eles admitem como um axioma que fide concepit, fide peperit: “pela Fé concebeu, pela Fé deu a luz”.

Assim explica o grande teólogo, o Pe. Garrigou Lagrange em sua obra “La Mère Du Sauveur – Notre vie intérieure” (A Mãe do Salvador – Nossa vida interior): sua Fé infusa era, com maior razão, profundíssima, por seu objeto, pela revelação que lhe foi feita, o dia da Anunciação, dos mistérios da Encarnação e da Redenção, por sua santa intimidade com o Verbo Encarnado.

Ademais, subjetivamente sua Fé era mui firme, segura e pronta em sua adesão, pois estas qualidades da Fé infusa são tanto maiores quanto maior é esta. Maria recebeu a Fé infusa mais elevada que jamais existiu.

Assim, pois, não podemos fazer uma ideia da profundidade da Fé de Maria. Creu na Anunciação desde o momento em que lhe foi suficientemente dita a verdade divina sobre o mistério da Encarnação redentora.

Na Natividade, vê nascer seu Filho em um estábulo e crê que é o criador do universo; quando começa a balbuciar, crê que é a própria Sabedoria; quando deve fugir com Ele ante a cólera do rei Herodes, crê, sem embargo, que Ele é o rei dos reis, o senhor dos senhores, como dirá São João.

Durante a Paixão, Ela permanece ao pé da Cruz, firme sem desmaiar; não deixa de crer um só instante que seu Filho é verdadeiramente o Filho de Deus, Deus mesmo, que Ele é, que ainda que aparentemente vencido, é o vencedor do demônio e do pecado e que dentro de três dias triunfará sobre a morte pela sua Redenção. Este ato de Fé de Maria no Calvário, na hora mais escura, foi o maior ato de Fé que jamais existiu; o objeto era o mais difícil: Jesus alcançaria a maior vitória por meio da mais completa imolação.[4]


 

[1] Rainha da Fé.

[2] Espelho de Justiça.

[3] Cf. Lc I, 45.

[4] LAGRANGE, Garrigou. La Mère Du Sauveur – Notre vie intérieure. 3ª Edição. Madrid ; Rialp, 1990. P.  153, 154.

Corpus Christi

No início deste mês de Junho tivemos uma das maiores festas da Igreja, onde se celebra o Corpo de Cristo. Aqui em Curitiba, como já é tradição, foi feito o famoso Tapete de Corpus Christi, que toma toda a avenida Cândido de Abreu, desde a Catedral até o Centro Cívico. Um dos trechos do Tapete ficou sobre a responsabilidade dos Arautos do Evangelho, sendo feito pelos alunos do Projeto Futuro e vida e pelas Famílias, utilizando pedrinhas coloridas, flores, etc.